Rasguei meu ego, me despi do meu orgulho e sorri novamente para você. Joguei fora meus sentimentos feridos, e atirei do alto da mais impetuosa colina tudo o que eu tinha de ruim dentro de mim.
Olhei nos seus olhos e deferi palavras amorosas, de carinho, de admiração, apesar de tudo o que aconteceu, apesar de tudo que se perdeu. Odiei meu ódio, me olhei no espelho e vi que nada disso foi em vão.
Apesar das marcas invisíveis, das dores silenciosas, do risco de me atirar em um abismo sem volta, eu lancei meu orgulho na imensidão do mar e dei lugar ao perdão e a um sentimento curado, aparentemente curado, mas que espero profundamente que se cure perfeitamente e sem revolta ou reviravolta devolva-me o sorriso.
2 Comentários:
Muito profundo tudo isso. Muito autêntico também.
Eu acho que o poeta deve ter essa função de descrever de maneira nua com as emoções agem no íntimo do ser!
errata: *como (nua *com)
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