Fitei o céu, revelei seu véu
E em um barco de papel naveguei.
O mar parecia dormir, o vento parecia cantar,
Meus sonhos pareciam sair e em uma realidade mergulhar.
Meu peito parecia sorrir e meu barco a navegar,
Burlando as ondas que começavam a acordar.
Fitei o céu, rasguei seu véu
E em um avião de papel voei.
O céu pintava de azul meu olhar,
As nuvens com a brisa pareciam dançar
Pássaros venciam a gravidade em um mágico voar
E eu pairando na brisa, voando sobre o mar.
Fitei o céu, desobstrui seu véu.
E um pássaro de papel eu vi.
E o ouvi cantar.
Seu canto perfeito a me hipnotizar.
Uma melodia que me fazia sonhar
E viajar por sentimentos fora do lugar.
Fitei o céu, rompi seu véu
E uma flor de papel eu colhi.
Vermelha, reluzia em meu olhar.
Uma lágrima eu permiti rolar,
Não por tristeza, mas por eu vivo estar.
E a bela flor eu resolvi te dar.
Fitei o céu, revelei seu véu
E em um barco de papel naveguei... Pela imensidão do mar dos meus sonhos.
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