Inspire-se!
Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente, você estará fazendo o impossível.
São Francisco de Assis
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Ai de
ti ave solitária
Por
teus voos longínquos
Por
deixar teu ninho
Por
vagar sozinha.
Você
não pode atravessar isso tudo.
O
tempo está se partindo e a dor insiste em ficar.
Ai de
ti pássaro errante
Por
teus cantos agudos
Teus
sonhos fecundos
Que
não encontram terra para germinar.
Você
não pode tomar a dor do mundo.
Tem
asas pequenas demais para abraçar.
Ai de
ti simples colibri!
Teu
peito pulsa tanto
Como
se fosse explodir.
O ar
dança em teus pulmões
Suplicando
por oxigênio tu vais.
Você
por um instante pode descansar
E
aplacar toda ânsia que te atormenta.
Ai de
ti passado amante
Que
descobriu que a vida é muito mais plena
Quando
percebeu que solidão acaba
Quando
passas a amar plenamente
O
coração louco que pulsa no teu próprio peito.
Ai de
ti passarinho!
Ai de
ti colibri!
Ai de
ti!
Tenho
caminhado apressadamente
Ansioso
por ver o fim da tempestade.
Sorrisos
brandos, suspiros profundos.
Só o
tempo...
A
rosa que emana perfume
Inebria
meus sonhos.
Dê-me
algo onde que eu possa segurar
E os
meus joelhos tocarão o chão.
Tenho
dormido profundamente
Noites
sem sonhos, dias cheios deles.
Eu
foi feito para a luta.
Minha
armadura é feita de desejos.
Sem o
tempo...
O
pássaro rubro do norte
E o
canto que vem do sul.
Pulsa
no meu peito cada nota.
Dê-me
algo em que acreditar
E os
meus medos cairão por terra.
Melodia
assombrosa do anoitecer
Estranhamente
calma me traz.
Canções
quem vêm de outro ser
A me
acalentar por inteiro.
Coração
pulsando
Clamando
por vida
Coração
singelo
Cantando
dentro de mim.
Dê-me
algo pelo que lutar
E
você verá o meu peito cheio de coragem!
Quando os sentimentos
refutam contra a coragem
É impossível não
sentir fraqueza.
A escuridão aqui é pesada
E não há uma fresta
por onde a luz possa passar.
Onde todos foram?
Para que lado?
Será que devo olhar
para além da poeira do meu corpo?
Mesmo quando o dia
nasce só há brumas.
Esse peso é demais
para mim!
Este é o fim?
Não pode ser.
Não quero que seja.
Antes de acabar eu
apelo à resiliência.
Eu olharei para a luz
novamente.
Debruçado em vidros
estilhaçados
Desfaço-me do peso em
meu olhar.
Não desistirei.
As brumas não me
abaterão.
Alargarei qualquer
fresta e deixarei a luz me tomar.
Trocarei todo medo
por choro
Todo choro por
sorrisos e risos
Toda dor por amor
E toda incerteza se
tornará certeza
De que esse não é o
fim.
Onde estão todos?
Devo olhar para além
da escuridão e então os encontrarei.
Só sei que mesmo que
no amor haja sofrimento
É preferível sofrer
amando a sofrer por não amar.
Nos meus sonhos de
cada noite
O amor se destaca em
meio aos medos.
E de medo eu me
refiro aos pesadelos
De ter que viver sem
amor.
Há quem diga que o
amor é a mais tola insanidade.
Eu rebato dizendo que
amar é a mais louca felicidade,
Pois os braços de
quem se ama é abrigo,
Os olhos de quem se
ama aquece o peito,
A alma parece uma
criança feliz, constantemente inconstante.
Não me diga que devo
desistir dos meus sonhos
Só porque meus sonhos
nadam contra a maré.
Não me diga que amar
é sofrer
Pois eu pergunto:
Sofre-se mais quem
ama ou quem não tem a quem amar?
Ó devaneio de noites
sozinhas
Saudade que amarga o
peito
Vontade de subir um
monte e sem medo saltar.
Respiração ofegante
Quando olho teus
olhos sinto como se parasse de respirar.
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