Inspire-se!

Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente, você estará fazendo o impossível.

São Francisco de Assis

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terça-feira, 26 de abril de 2011

Indeciso


 
 (Imagem retirada da internet)


Em dias de sol eu queria chuva. Em dias de chuva eu queria sol.


Quero voltar a ser criança,
Mas logo quero crescer para a vida.
Às vezes sumir é a melhor saída,
Mas logo percebo que devo encarar os problemas.
Há horas em que quero ficar sozinho,
Mas a solidão provoca um vazio na alma.

Indecisão...
Em dias de sol eu querendo chuva.
Em dias de chuva eu querendo verão.

Às vezes quero viajar,
 Mas quero minha casa de volta assim chego ao meu destino.
Quero algo doce,
Mas essa vontade dura pouco, logo o doce me enjoa.
Hoje tento ficar sozinho,
Mas sem você não vale à pena.

Indecisão...
Em dias de sol eu querendo chuva.
Em dias de chuva eu querendo verão.

Quero acordar cedo,
Mas desisto da idéia quando é para dormir que meu corpo pede.
E às vezes quero chorar até secarem as lágrimas,
Mas minha força é suficientemente capaz de segurá-las.
Tento esquecer e ficar sozinho,
Mas a solidão mostra que sem você não vale a pena.

Indecisão...
Em dias de tempestade eu querendo brisa.
Em dias de vento eu querendo tufão.

Indecisão...
Sorrindo com lágrimas, chorando de emoção.

Indecisão...
Em dias de sol eu querendo chuva.  Em dias de chuva eu querendo verão.


segunda-feira, 25 de abril de 2011

Quebre Essa Dor

(Imagem retirada da internet)



Break, break, break! Enough, enough, enough! Release and let go.


A dor foi puxada pelos cabelos e atirada à rua.
Banida do seu lugar de descanso.
Agora está à mercê da própria dor.

Suas correntes enferrujaram
E já não têm o poder de segurar.
Já não possui firmeza nas suas palavras.
Está sem pele e não há mais força.

A dor corta seus próprios pulsos.
Abandonada, nua, sente dor.
Você deu um basta e ela paga pelo que causou.
Por todo sofrimento que ela te fez passar
Ela paga. Atirada à rua.
Merecidamente abandonada.

Você quebrou o que te segurava a ela.
Você se libertou, agora siga!
Deu um basta, quebrou e está livre
Para seguir seu caminho sem dor.


domingo, 24 de abril de 2011

Partes do Meu Ser


(Imagem retirada da internet)



Aos poucos...

Aos poucos a metade de mim que eu havia presenteado
Retorna ao peito de onde pertencera.
Retorna devagar, mas volta praticamente curada.
Mesmo não sendo tão sadios os cuidados que tivera com ela.
No inicio foram, mas depois a deixaste cair várias vezes ao chão.
Quando não a arremessava contra a parede
Só pra ver o quanto isso doía em mim.

Aos poucos...
Essa parte precisou ser remediada... E foi.
O amor próprio e uma dose significante de orgulho
Foram os remédios que essa metade de mim precisava para se tornar sã.
E está se tornando, aos poucos, a cada hora que passa.
A cada fresta que deixa a luz me atingir.

Começo a sonhar novamente outro futuro.
Começo a escrever minha própria história.

E aos poucos... Poucos bem significativos.
A metade de mim que eu havia presenteado retorna.
Abalada, sozinha... Mas com vergonha na cara
E orgulho no peito.
Aos poucos volta... E apesar de tudo
Regressa feliz como nunca!



sexta-feira, 22 de abril de 2011

Impreterível

(Imagem retirada da internet)


Sou mimado pelo delírio
Que tua pele me causa.
Algo difícil de desacostumar.
Banhar-me no prazer dos beijos molhados.
Afagos de mãos entrelaçadas
E olhares apaixonados.

Sou levado a querer mais.
Saciar meus olhos nos teus,
Meus beijos nos teus lábios.

Envolto na loucura de momentos alucinógenos.
Amantes por entre as noites embriagadas de desejos.

Ah noites embriagadas!
Misticismo puro.
Tão real e tão sobrenatural.
Amar de forma simplesmente complicada.
Simplesmente por querer completar-se no outro.

Sou levado...
Levado a querer mais.
Do real e do sobrenatural.
Saciar meus beijos nos teus lábios.
Simplesmente por querer completar-me em ti.



sábado, 16 de abril de 2011

Apenas uma Noite

(Imagem retirada da internet)

 
Nesta noite eu quero velejar.
Erguer as velas desse barco à deriva.
Navegar por entre meus sonhos.
Apenas uma noite para chegar
O quão perto puder de um horizonte amante.

Seguido do som das águas doces e amenas.
Empurrado pelo vento fresco da noite clara.
Mar de vidas, de sonhos, de sorrisos.

Nesta manhã eu quero voar.
Erguer as asas do meu coração-anjo.
Planar por entre as nuvens.
Apenas um céu sobre nós
E uma única verdade: o amor nos move e nos guia.

Acompanhado dos pássaros e do canto que eles emitem.
Impulsionado pela coragem que o sol emana.
Céu de luz, de sentimento, de felicidade.

Nesta manhã quero ver seus olhos.
Erguer meus lábios e sorrir.
Observar teu sorriso em troca do meu.
Um único sentimento que une dois corações,
Dois corações em um único sentimento.

Planando por entre as estrelas.
Apenas uma noite para chegar o quão perto puder de um horizonte amante.

sábado, 9 de abril de 2011

Semelhante

 

 
É como descobrir um tesouro.
Como andar descalço na areia fina
E correr de encontro ao mar
Sentindo o vento frio alisando os cabelos.

É como tomar banho de piscina,
Ganhar um presente de alguém que você ama.
É como comer pipoca
E assistir a um filme engraçado.

Semelhante a todas essas coisas boas
É ouvir tua voz...

É como comer chocolate.
Como andar de bicicleta em dia de chuva.
Como correr de braços abertos
Sob cada gota que cai do céu.

É como ver uma criança sorrir.
Um bebê caminhar pela primeira vez.
É como cantar aquela musica que tanto te emociona.
É como abrir a caixa de coisas que com amor você tanto coleciona.

Semelhante a todas essas coisas boas
É ouvir tua voz...
Semelhante a tudo isso
É saber que ainda tenho você.


* Imagem retirada da internet

Ah! O amanhã

 

Segurando a tristeza
Da estúpida vontade de ter ver.
Não me acho mais no direito de tomar teu tempo.
Nem no direito de tentar.

Escondendo meu rosto
Por entre frases germinadas
Nas entranhas da alma.
Consome-me a vontade de voltar o tempo
E sermos aqueles amantes fiéis,
Eufóricos com o novo sentimento.

 Uma respiração presa,
Refém de tudo que foi forte e ainda resiste.
Ontem foi sentimento.
Hoje, apenas um momento.
E amanhã...
Deixo o amanhã me surpreender.
Coisa que ele sabe fazer muito bem.

O amanhã... Ah! O amanhã.
Como eu queria saber
E ter certeza do que pretendes ser.
Mas deixo-o me surpreender.

E a passos lentos vou
Libertando a tristeza.
Mostrando meu rosto.
E respirando novamente.

* Imagem por Uanderson Andrade

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Nos Mares de Lágrimas

 

E tu, sereia que habita os mares do meu peito,
Que vigia e acalma meu coração.
Por que deixa que essas águas salgadas
Transbordem pelos meus olhos?

O canto da tua sereia irmã penetrou meus ouvidos, outrora.
Visto que tu foste apanhada em teu descanso,
Vulnerável estava a sonhar no relento.

Sereia minha, usa de tuas artimanhas,
De teu canto e de teus encantos
E quebra esse feitiço que tua sereia irmã ―
Habitante de outro mar noutro coração ― lançou em ti.
Faz uso de um contra-feitiço e enfeitiças tu a ela.
Só não se entregue às forças.

Teu doce canto será forte.
Teu doce canto me acordará de novo.
Com ele quebra esse feitiço que tua sereia irmã lançou em ti.
Faz uso de um contra-feitiço e enfeitiças tu a ela.
E nesse feitiço que os dois mares possam se encontrar novamente.
E tu, sereia minha, poderá cantar abraçada à tua sereia irmã.
E seus cantos me farão acordar de novo.


* Imagem retirada da internet

terça-feira, 5 de abril de 2011

A Mesma Coisa

 

 
É como acordar.
Sentir como se os primeiros raios de luz
Penetrassem nos olhos ao abrí-los
Após uma madrugada regada por sonhos.

É como um despertar.
Que invade os olhos com novos tons.
Do brilho que roubaram das folhas
Banhadas pelo orvalho gélido da noite.

De repente acorda.
E já não se sente a mesma coisa.
Ontem era, hoje não é mais.
Estranho esse sentimento
Que da mesma forma que veio
Se despede ― calado.

É como descobrir que dormia.
E enquanto dormia, sonhava.
Sonhos decorados de sorrisos.
Abraçados a um futuro agradável.

Mas de repente acorda.
E já não se sente a mesma coisa.
Já não é a mesma coisa.

* Imagem retirada da internet

sábado, 2 de abril de 2011

Estou Desistindo

 


Estou desistindo...
Desistindo de me perder em sonhos.
Desistindo de correr em círculo,
De bater com a cara na porta fechada.
Quero mesmo é ultrapassar barreiras.

Estou desistindo...
De escrever uma musica triste.
Desistindo de sangrar.
Desistindo de chorar por fraqueza.
Quero mais é chorar de alegria.

Estou desistindo...
Dessa água salgada.
Desse peito rasgado.
Dessa força mascarada.

Estou desistindo de desistir.
Quero viver minha vida plenamente.
Soltar o grito que está atravancado no peito.
Descer dessa roda gigante
Que sempre me deixa no mesmo ponto.

Quero sentir que a vida se renova a cada amanhecer.
E que os olhos ainda são o espelho da alma.
Quero sentir que a minha alma ainda não desistiu de ser feliz.
Eu estou desistindo de desistir.


* Imagem retirada da internet

Sofia dos Sonhos Adocicados

# Mini-conto
 

             
            Das revoltas do presente inflama o peito da jovem Sofia. Nunca sentira tamanha revolta dentro do seu frágil coração. Desde sempre fora simples, calma e, por assim dizer, sensata. Mas pelos devaneios vividos a doce menina sentiu seu mundo acordar dos seus belos sonhos.
            Dia após dia. Saudade após saudade. Lágrimas após lágrimas banharam as maçãs rosadas do seu rosto. Embora quisesse parecer forte para os outros, por dentro seu castelo de cristal estava com uma rachadura, seu peito nunca tinha sido feito em pedaços como daquela maneira.
            Bela Sofia, olhos cor da noite, sorriso amoroso, voz como o mais puro mel, naturalmente doce. Adocicados também eram seus sonhos, seus planos de felicidade eterna. Mas como a vida gosta de pregar as mais dolorosas peças aos sonhadores, eis que Sofia acorda dos seus puros sonhos. No dia em que descobriu que o amor traz consigo outros sentimentos. E a dependência é só um deles. E ela, ao se ver dependente desse sentimento tentou lutar, resistir, mas acabou se revoltando e percebendo que sua resistência só surtiria efeito se ela virasse aliada do tempo e aprendesse dele a paciência.
Porém, mesmo ela se tornando paciente ainda continua dependente, só que dessa vez ela depende do tempo.


* Imagem Retirada da internet

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Espera! (Era Uma Vez)

 



Era uma vez...
Espera! Isso não é uma fábula ou um conto de fadas.
Contos de fadas geralmente têm finais felizes.
Então... Espera! Se essa vida for um conto de fadas,
Implica que o fim ainda está longe de chegar
Pois ele tem que ser plenamente feliz.
E se não for? Mas que droga!
Agora eu quero que seja.

Nem que eu tenha que escrever o meu próprio conto.
Quero que, assim como as fábulas, várias lições sejam tiradas dos erros.

Preciso edulcorar essa vida.
Lançar mais uma pitada de açúcar.
E quem sabe uma dose apimentada de ousadia.
Mas espera! O “Era uma vez” seria adequado neste momento?
Soa-me como algo infantil...
 Ah besteira! Precisamos enxergar às vezes como as crianças,
Sem malícia, com ternura, com candura
Com o brilho da mãe lua nos olhos.
E começar a escrever nossa fábula no silêncio da noite nua.
E por que não começando pelo o simples “era uma vez”?

* Imagem retirada da internet
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