E tu, sereia que habita os mares do meu peito,
Que vigia e acalma meu coração.
Por que deixa que essas águas salgadas
Transbordem pelos meus olhos?
O canto da tua sereia irmã penetrou meus ouvidos, outrora.
Visto que tu foste apanhada em teu descanso,
Vulnerável estava a sonhar no relento.
Sereia minha, usa de tuas artimanhas,
De teu canto e de teus encantos
E quebra esse feitiço que tua sereia irmã ―
Habitante de outro mar noutro coração ― lançou em ti.
Faz uso de um contra-feitiço e enfeitiças tu a ela.
Só não se entregue às forças.
Teu doce canto será forte.
Teu doce canto me acordará de novo.
Com ele quebra esse feitiço que tua sereia irmã lançou em ti.
Faz uso de um contra-feitiço e enfeitiças tu a ela.
E nesse feitiço que os dois mares possam se encontrar novamente.
E tu, sereia minha, poderá cantar abraçada à tua sereia irmã.
E seus cantos me farão acordar de novo.
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