Segure minhas lágrimas, faça-as cessarem.
Assim como o mar apaga as pegadas na praia
Apague em mim as marcas das palavras insípidas.
Desses vocábulos que ardem de furor
O liquido rubro vital que corre pelas artérias.
São expressões de momentos.
Palavras com um peso incomum.
Adagas afiadas em pele de vocábulos
Que dilaceram o mais inabalado pensamento.
Portas giratórias que dão acesso ao sentimento,
Feche-as para a dor com uma simples palavra.
Contrária às anteriores.
Alva, pura e amável.
As perfurações das armas brancas poderão ser fechadas
Basta teus olhos serem banhados pelo amor
E as palavras amáveis emergirem da sinceridade da tua alma.
Nisso a dor será estancada pela sonoridade delas.
E a alegria voltará. Ela se levantará.
E meu peito sorrirá como um menino.