Minhas mãos fechadas.
Temendo deixar escapar esses momentos.
Escuto as marteladas no peito
E desvio o olhar.
Desvio meus passos.
Lábios cerrados.
Nenhuma palavra será dita mais neste dia.
Até que se chegue o ocaso.
Na escuridão se vê o medo.
Sob a lua se revela a fobia.
Até que o sol nasça
E tudo renasça.
Braços erguidos.
Dançando sob o céu,
Elevando a alma até a mais fina nuvem.
Penetrando a mais misteriosa cripta do meu ser.
Sorrir e sonhar.
Esses são meus passos.
Inspirar o ar e abraçar a luz do sol.
Sentir nascer um elo dentro do peito.
E ao erguer meus braços.
Ligar minha alma a tua.