Inspire-se!

Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente, você estará fazendo o impossível.

São Francisco de Assis

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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Minha Esperança



Meus olhos estão cansados.
Eles procuram uma resposta a todo instante.
As promessas sucumbiram.
Foram palavras vazias,
Embora não parecessem.

Tento engolir o nó na garganta
Mas outro nó surge em meus pensamentos.

Em um céu azul pus minha esperança.
Guardei-a em uma caixa secreta.
Tão secreta que eu esqueci onde a guardei
E hoje procuro sem cessar.

Mas meus olhos estão cansados.
Cansados de procurar.

Eu procurei minha esperança
Debaixo dos meus medos,
Por sobre meus sonhos
E nas lágrimas que banharam meu rosto.
Procurei em todos os lugares.

Mas meus olhos estão cansados.
Cansados de procurar.
E Tento engolir o nó na garganta
Mas outro nó surge em meus pensamentos.
E mais outro...

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Sem Poder Voar



Vem curar esta febre
Que queima, arde e me faz tremer.
Poda-me qual planta que precisa de folhas novas.
Sua voz me dirá,
Sua mão tocará minh’alma.

Sinto-me um anjo de asas quebradas
Sem poder voar.

Balbucio mentiras,
Escondo-te meus sentimentos.
Mas de nada isso adianta.
Você vê através dos meus olhos.
Você vê minh’alma.
Sinto-me como um anjo de asas quebradas
Sem poder voar.

Tento jogar fora os pensamentos,
Aqueles que me confundem.
Mas apenas sacudir a cabeça não é o bastante.
Tento voltar, mas as passagens foram obstruídas.
Sua mão me mostrará o caminho.
Mas me sinto como um anjo,
Um anjo de asas quebradas
Sem poder voar.
Procurando o teu olhar.


quinta-feira, 22 de abril de 2010

A Criança em Você




Ela não sabia o que a esperava.
Sentia-se só na presença de uma fada.
O encanto a envolvera.
O arco-íris fez brotar um sorriso
Nos lábios que outrora estavam cativos.
E sonhar lhe parecia possível.

Um brilho inocente e irreverente nasceu
Nos olhos daquela criança.
O pássaro parecia chilrear sua musica preferida.
A brisa, doce como mel.
E voar lhe parecia possível.

Nunca ela sentira tanto sentimento
Misturado ao vento.
O bosque cintilava o verde,
O orvalho banhava as manhãs.
O coração pulsava como nunca.
E sorrir lhe parecia possível.

Observando que tudo isso a inebriava
Uma conclusão pôde ser tirada
Sem medo de ela estar errada:
Amar também lhe parecia possível.
...
― Ei! Psiu! Desculpe-me, mas amar não me parece possível.
Sonhar, voar, sorrir e, principalmente, amar... Tudo é mais que possível!
Basta crer, basta acreditar... Basta querer!
...
E seus olhos novamente refletiam aquele brilho.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Gota de Inspiração




Tarde quente,
Sentimento trancado.
Nenhuma brisa de inspiração.
Olhos fixos no tempo.
Tempo que passa às pressas
E não quer saber se o caminho está livre.

E nenhum sopro de inspiração.

De saber o que não sei já estou farto.
De mudar minha direção, cansei.
E diante disso nenhum sopro de inspiração.
Meus olhos banhados.
Minhas mãos trêmulas.

E nenhuma brisa de inspiração.
Nenhuma gota de palavra.

De tanto achar que ela não viria
Já havia desistido de procurar.
E ao fitar a folha de papel
Vi que nela já habitava
A inspiração que tanto procurava.

sábado, 17 de abril de 2010

Pode Ser Apenas Um Sonho




Quero me encontrar
E te encontrar no meu olhar.
Pois ao meu redor
Olhares não me ditam
Aquilo que eu preciso.

Em ti quero ser eu de novo.
Contigo quero sorrir,
Abraçar-te e sonhar.
E no teu olhar amar outra vez.

Sentir o calor dos teus braços
E teus lábios a abraçar os meus.
Sentir teu olhar ler minha alma
E meu coração pulsar junto ao teu.

Pode ser sonho.
Acorde-me com um beijo.
Pode ser sonho.
Durma e sonhe comigo.
Pois pode ser sonho...

Mas esse sonho tem me feito sorrir novamente.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Gritos do silêncio



Uma lágrima corre...



A TV nunca foi tão chata.

Já escutei minha musica preferida várias vezes

E parece que nada me agrada.

Nada.



E um grito parece bem vindo.



O fundo do poço não possui um fim.

Há alguma coisa que me empurra.

E a queda não é suave.

Há alguma coisa que me puxa.

E uma lágrima corre...



E um grito parece bem vindo.

E um grito parece um alívio.



A solidão se faz perene.

O medo transfigura meu olhar.

Correr? Para onde?

A única saída é me agarrar em meus sonhos.

E uma lágrima corre...



E um grito parece bem vindo.

E um grito parece um alívio.

E um grito é minha defesa.



Minha defesa é meu silêncio que grita por um pouco de ar.

sábado, 10 de abril de 2010

Um olhar




Eu, poeta dos sussurros
De almas solitárias.

E o sol, vela que nunca cansa
De iluminar e aquecer meus sonhos.

E o céu, véu cintilante
Que abriga meu olhar.

E as nuvens, matéria-prima
Onde as imagens da minha mente
Ganham forma, viram presente.

E os pássaros, liberdade representada
Em um vôo singelo.

E as borboletas... Ah! Deixa para lá.
Quem iria notar a beleza simples
Por trás das cores surreais e escondidas
Naquele vôo delicado
Simples e indiscutivelmente belo?

Só sei que eu, poeta dos sussurros
De almas solitárias,
Acredito que a vida se faz presente
Onde os olhos muitas vezes
Não percebem a complexidade do que é simples.

*imagem por Eduardo Barony

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Durma




E me mostra tua vontade...

E me dita tua verdade.
Ainda que tu mores em castelos singelos de sofrimentos ocultos
Laçai a rede onde sucumbirá teu lamento.
E sempre...
Para todo sempre
Anestesie os medos, acalme os surtos interiores.

E me mostra tua bondade,
Teu caminho, tua sina.

Reja os passos alinhados,
Mesmo que o caminho seja desnivelado.
E ao passo que teus passos irão
Irá também teu coração.
Numa dor que nunca aflora
E que implora para que outrora
Apareça a cura.

E sempre...
Para todo sempre
Anestesie teus surtos interiores, acalme teus medos
Enquanto eu canto
Tua musica preferida de ninar
Até que nos meus braços durma.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Sentimento liberto



Violem o cadeado dessa prisão.
Desvendem o segredo.
O ultimo meio de sair.
A última fresta por onde o sol se aventura.

Eu – pequeno pássaro gorjeando no amanhecer.
Buscando o orvalho que descansa na folha.
Tu – uma prisão sem precedentes
E, em contrapartida,
 Uma liberdade singular.

 Quebrem os grilhões.
Atirem longe as algemas.
A última fresta por onde o sol se aventura.
O ultimo meio de sair.

Eu – Caçador de um sentimento abrasador.
Revirando os olhares mais misteriosos.
Tu – caça desavisada
Esperando um anjo de flechas ardentes.

Soltem as amarras.
Libertem o sentimento cativo.
Para quê tê-lo acorrentado?
Solte-o e se teu fores
Para ti retornarás.


*imagem por Uanderson Andrade
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