Eu, poeta dos sussurros
De almas solitárias.
E o sol, vela que nunca cansa
De iluminar e aquecer meus sonhos.
E o céu, véu cintilante
Que abriga meu olhar.
E as nuvens, matéria-prima
Onde as imagens da minha mente
Ganham forma, viram presente.
E os pássaros, liberdade representada
Em um vôo singelo.
E as borboletas... Ah! Deixa para lá.
Quem iria notar a beleza simples
Por trás das cores surreais e escondidas
Naquele vôo delicado
Simples e indiscutivelmente belo?
Só sei que eu, poeta dos sussurros
De almas solitárias,
Acredito que a vida se faz presente
Onde os olhos muitas vezes
Não percebem a complexidade do que é simples.
*imagem por Eduardo Barony
2 Comentários:
Muito bonito e verdadeiro tudo isso que escrevestes, Uan. Adorei. Deixo para ti um trecho de um poema de Cecília Meireles que gosto muito e dialoga com o que expressastes tão bem.
"Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz. Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim." (Cecília Meireles)
Abraços, amigo.
Nuss...obrigado mesmo Hérlon.
Adorei ^^
AbraçoS
Deus te abençoe
=D
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