Ele se encontrava em um poço obscuro,
A solidão o assustava em demasia.
Recolhido no canto do quarto
Sentindo a umidade do ar lhe penetrar as narinas.
As pálpebras pesaram até que ele adormeceu.
Os olhos se abriram tocados por uma fina lâmina de luz
Que penetrava a fresta da janela e lhe chegava aos olhos.
E ele sentira uma mão a lhe aquecer o peito.
Já não estava só, encontrava-se ao seu lado um ser.
Um ser que aos poucos fora se enchendo de luz.
Um clarão de magnitude ímpar.
Uma mão estendida, um coração doado.
E a solidão já não o assusta mais.
E há um sentimento plantado
Que germina
Regado pela luz do anjo dele.
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