Hoje, ao acordar, vesti meu mais belo sorriso, abri a janela e deixei que a esperança circulasse ao meu redor, deixei que o oxigênio me inebriasse e enchesse meus pulmões, e que meus olhos refletissem meu estado de espírito.
Mas novamente fechei os olhos, partindo de pressupostos escondidos em minha mente reli meus anseios e minhas esperanças em busca da melhor maneira de sair em meio à pura brisa que enlaçava meus sonhos. Ao fechar os olhos me abateram as mais intrépidas lembranças dos momentos de alegria vividos e sonhados nas frestas das janelas da minha memória.
Mas algo me arrebatou o sorriso, percebi que o tempo passado não volta, como vi, ele é passado, finito, dissipado. Não poderá ser revivido, a não ser nos becos da memória, nas entrelinhas escritas na minha mente. Isso remete ao velho ditado: viva a vida, viva o presente, porque o passado se foi e o futuro ao incerto pertence e só Deus pode vê-lo e prevê-lo.
Entretanto, o meu sorriso é algo que o passado não pode apagar. Minha felicidade ainda chegará. Então, porque me despir do meu mais belo sorriso? E o visto novamente com a esperança de nunca mais ter que ficar sem ele.
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