Estive vagando em meus pensamentos mais surrealistas e queria uma resposta, mas como sei que as respostas não vêm quando as quero, apenas espero. E sigo meus dias como quem se esqueceu dos problemas, como uma criança, tentando achar o lado bom e bonito de todas as coisas, pois ele existe. Sim! Ele existe. Pode parecer que muitas coisas só possuam o lado farpado, mas poderia ser pior. Então tem um lado bom.
Por isso, vou indo na velocidade de um pombo correio, mas sem saber ao certo minha rota, meu destino, minha impetuosa e volátil trilha. Mas as horas circulam nos ponteiros do relógio e de volta batem as perguntas que me fazem baixar a visão e respirar fundo para não desaguar em pranto. O que me golpeia é querer saber quando serei feliz por completo, quando a última peça do quebra-cabeça será posta no lugar. Certamente sei que aqui não somos felizes por completo e o que importa não é buscar a felicidade e sim viver os momentos felizes, retirar o máximo de proveito deles. Talvez seja essa a felicidade. Ou talvez não. Talvez eu ainda a encontre debaixo dos escombros da vida ou no infinito dos meus sonhos, ou ainda na imensidão dos sentimentos, quem sabe.
Eu queria saber... Mas isso é muito para mim, é algo além dos meus “poderes” humanos. Além da minha capacidade. Se as respostas viessem ao meu encontro creio que a monotonia chegaria junto a elas. Eu deixaria de me arriscar por terras estranhas e por mares de descobertas. Além de buscar me resta esperar. E espero que o tempo espere que eu entenda antes que me leve a brisa.
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