Cobertores improvisados em locais nada agradáveis, vento gelado passando por entre os sonhos, um pedaço de pão de vários dias é por muitas vezes o seu jantar tão pobre e ao mesmo tempo tão rico. Guiados muitas vezes pela fé e esperança em um futuro digno, como filhos e filhas de Deus. Abastados do mundo, órfãos de alegria. Mal tratados, desprezados e humilhados.
Diante disso, calam-se a voz dos políticos, as ações da sociedade, o clamor do amor. Dorme anestesiada essa sociedade que está cada dia mais egoísta, salvo ainda uma minoria de pessoas vêem Deus nesses pobres anjos que não têm destino certo.
Então que abramos os olhos para o próximo que está bem próximo, mas por causa da cegueira do desamor não o vemos, e assim deixamos de cuidar de Jesus. Pois assim o próprio Jesus disse: “Afastai-vos de mim malditos... Porque eu tive fome e não me deste de comer, tive sede e não me deste de beber... estive nu e não me vestistes...”. E então até quando?
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