(Imagem tirada da internet)
Nas margens ilusórias das minhas contradições interiores,
Ludibriado por minha fragilidade momentânea.
Buscando minhas virtudes adormecidas
Que hibernam sem prazo para despertar.
Eu amo a forma como somos fortes nas nossas fraquezas.
Quando é nelas que descobrimos todo potencial
Guardado em cada artéria dilatada e aquecida do nosso corpo.
Nas entrelinhas da minha história tão espontaneamente escrita
Compõem-se minhas alegrias em forma de surtos momentâneos de sorrisos
Ingênuos o bastante para não acreditar em ingenuidade.
Apenas buscando minhas virtudes adormecidas
Em um peito sedento de amor.
Eu amo a forma como somos fortes nas nossas fraquezas.
Quando é nelas que vemos o quanto podemos vencer
Essa luta que decidimos chamar vida.
Quem seria o culpado das nossas fraquezas?
O destino? Nós mesmos? O tempo? O medo?
Ninguém se move contra a culpa.
Somos os culpados?
Sou eu o culpado de ser forte ou de ser fraco?
Sim! Se me permito ser fraco.
Não! Se não me permito ser e não consigo.
Eu amo a forma como somos fortes nas nossas fraquezas.
Quando é nelas que descobrimos todo potencial
Para vencer nessa luta diária chamada por nós de vida.
A simples e complicada vida.
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