(Imagem tirada da internet)
São apenas muros
Que eu construí com cautela.
Arrames farpados em torno dos meus medos.
Medos adornados de lágrimas.
Eu deixei que o vento oriundo do oeste
Circundasse minha pele quente.
Deixei que o ar da minha expiração
Dançar com ele
Numa mistura invisível.
Nas minhas ultimas memórias eloquentes
Cercadas por esses muros
Que separam os olhos alheios dos meus e dos teus
Deixo-me descansar.
Embalado pelo vento que outrora passeou por minha carne.
Então, fecho meus olhos.
E, por favor, feche os seus e dance comigo.
Enquanto encontro coragem dentro da alma
Suficiente para derrubar esses muros.
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