Se eu não tentasse
desvendar
Nas linhas desse
velho livro empoeirado
O segredo de tão
algoz solidão
Seria como se eu
deixasse que a vida decidisse por mim.
Embora os medos
tenham se esgueirado por valas rasas
E se distanciado a léguas
de mim
Proponho um merecimento ao pranto.
É nas suas salgadas
águas que vai a impureza de minh’alma.
De tempos em tempos,
sem explicação,
Suplico ao meu peito que,
Embebecido de um
sentimento estranhamente desconhecido,
Não chores.
Ou se mesmo assim o
queiras
Que chores até que
chegue um sono tranquilo.
Mas exijo que sorria
ao nascer do próximo dia.
Mas se eu não
tentasse decifrar dentro desse pobre peito
O segredo de
inquietos sintomas solitários
Não estaria no
caminho reto
Onde me acharei
abraçado com a felicidade.
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