Eu não quero um delírio inventado,
Nem ter de imaginar como poderia ser.
Quero o calor a aquecer meu peito
E o ar quente da tua boca passeando pelo meu rosto.
Quero as respostas que tanto procurei
E quero achá-las em você.
Não quero que minhas palavras lhe pareçam ociosas
E nem que minha forma exagerada de amar saia de moda.
Quando vejo uma menina em seu vestido rodado,
Rodopiando com a leve inocência.
Vejo a mesma inocência nos olhos dos amantes.
Que amam sem culpa de amar.
E que apenas buscam as palavras mais belas,
Onde nenhum dicionário poderia dar significado.
Mas não quero que minhas palavras lhe pareçam ociosas
E nem que minha forma exagerada de amar saia de moda.
Por vezes, minhas palavras fogem de mim.
Procuro uma forma de encontrá-las.
Reviro as gavetas, minha mochila,
Até que lembro onde as deixei.
Estão dentro de mim,
No peito que outrora foi aquecido pelo teu calor.
E elas voltam quando tua respiração quente
Toca meu rosto novamente.
E sei que minhas palavras não são ociosas
Pois minha forma exagerada de amar nunca sairá de moda.
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