Na noite mais fria pôr-me-ei
de joelhos
Embalado pelas
batidas do meu coração
Que desenfreado
suplica por sangue
Quente, escarlate e
vivo.
Na noite mais quente
hei de me despir
Atirar longe do meu
corpo qualquer dor
Qualquer coisa que me
sufoque
Embalado pelo calor
da minha respiração.
Tomarei a chance que
me resta de abrir os olhos
De sonhar com a
claridade do dia vindouro
De sentir meus pulsos
vivos.
Na noite mais
turbulenta
Embalado pela coragem
Correrei em direção a
um profundo abismo e saltarei
Mas não para a morte
Para a vida hei de me
jogar
Pois tenho asas e sei
voar!
Na noite mais
iluminada
Hei de amar até
viver.
Até viver de amor.
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