Então você tenta
Destranca a porta e
Convida à sua vida.
Oferece uma água
Um café
Um cafuné.
Refaz planos, enganos
Não tranca a porta
Pois carcereiro não és.
Mas pássaro livre voa
Voa pra longe se não for cativo
Pra longe se não fores tu abrigo
Da chuva invernal
Da brisa gélida do outono
Da dança solar
Da disputa primaveril.
Então você tranca a porta
Mais uma vez
Mais duas ou até três
Eis que batem à porta
“Doces ou travessuras”
Venha travesso
Venha doce
Venha meio amargo
Só não venha azedo.
Ah! Doce cheiro da manhã
Puxe uma cadeira
Sente-se
Aceita um café?
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