Em uma prosopopéia incomum
Meu coração sorri feito uma criança.
Ao meu redor cores gritam e dançam.
E a chuva faz um baile à parte.
Como numa metáfora esplêndida
Teus olhos são rios caudalosos.
Teus lábios são favos do mais puro mel.
Teu abraço é porto seguro.
Pleonasmo calmo,
Sorrir meu riso singelo,
Amar um amor concreto
E sonhar um sonho bom.
Hipérbole desvairada
Estou morrendo de gritar ao vento
Todo meu sentimento.
Sentindo o sabor do teu cheiro,
Quanta sinestesia! Minha calmaria.
Chego a um clímax.
Um coração repleto de luz,
Batendo, vivendo,
Cantando e amando.
Delirando em saber
Que a vida foi feita para se viver.
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